Elege-se Presidente da República.
Quando JK elegeu-se Governador em 1950, Getúlio Vargas elegeu-se Presidente da República. Getúlio Vargas suicidou-se em 1954 e seu vice, Café Filho, assumiu a presidência. Café Filho viria a ser um dos opositores à candidatura de JK à presidência e faria tudo para impedir futuras candidaturas que não conviessem a sua linha política, a UDN (União Democrática Nacional). Apesar de não ser este o seu partido político, Café Filho aliara-se ao mesmo para impedir a candidatura de JK.
No PSD a candidatura de Juscelino Kubitschek à presidência já era tida como certa. Esta foi oficialmente homologada dia 10 de fevereiro de 1955. O “slogan” de sua campanha era “50 anos em 5″ (50 anos de progresso em 5 anos de governo). Seu companheiro de chapa era João Goulart, o “Jango”, que pertencia ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Estes dois partidos juntos muito significaram para a estabilidade do Governo JK.
Uma infinidade de pressões por parte das oposições, principalmente da UDN, desencadearam um processo de “luta” contra a candidatura de JK e Jango.
Estas pressões, entretanto, não deram resultado algum. No dia 3 de outubro de 1955 JK é eleito o 20° presidente do Brasil e João Goulart seu vice-presidente. Seus opositores foram Ademar de Barros, candidato pelo PSP, Juarez Távora pela UDN e Plínio Salgado pelo Partido Integralista. A vantagem de JK sobre Juarez Távora, o candidato derrotado mais votado, foi de quase 500 mil votos.